Um beijo, um queijo... Deixe ir.

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Confesso que ainda me restava um pouco de sentimento e não sei por que, mas algo lá no fundo me fazia acreditar que um dia você iria voltar a falar comigo. Me agarrei a pequenas esperanças iludidas por um sentimento intacto. Se passaram 2 anos e tudo isso foi se desfazendo pouco a pouco. Depois de tanto tempo, eu finalmente vou soltar essas lembranças e deixar partir o que restou. Me abri para o novo, um lugar desconhecido da qual ainda tenho medo... Porém sei que me fará bem algum dia. Esse novo amor apareceu de repente, fiquei meio desconfiada, ele seria o abraço que eu tanto precisei e esperava? O abraço me consolou naquele dia frio e escuro e eu retribuí, por que senti algo diferente. Não sei o que será daqui para frente, não tenho expectativas e nem ansiedade, mas iremos com calma... Sei que já estamos nos tornando grandes amigos e isso é importante.  Se você gostou, eu não sei, mas segundo minha mãe, se não tivesse gostado, não teria me beijado tantas vezes.
Palavras já não podem demonstrar o que eu sinto, não podem sequer detalhar os sentimentos como antes costumava ser. Estamos rezando por você pai, até o fim... E acredite, eu vejo a luz, eu ainda posso ver, embora pareça distante.



Era engraçado quando você chegava em casa e eu falava "Papai chegou" e isso se perdeu com o tempo. Eu sinto falta disso e sentirei sempre que olhar para você. Não há nada que me machuque mais que te ver triste ou chateado com alguma coisa. Mesmo que ninguém me leve a sério, me escute, pelo menos finja. Quem é que vai me pedir ajuda com as cifras? Quem é que vai me ensinar violão?
Não vai embora pai...

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