Um beijo, um queijo... Deixe ir.

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Confesso que ainda me restava um pouco de sentimento e não sei por que, mas algo lá no fundo me fazia acreditar que um dia você iria voltar a falar comigo. Me agarrei a pequenas esperanças iludidas por um sentimento intacto. Se passaram 2 anos e tudo isso foi se desfazendo pouco a pouco. Depois de tanto tempo, eu finalmente vou soltar essas lembranças e deixar partir o que restou. Me abri para o novo, um lugar desconhecido da qual ainda tenho medo... Porém sei que me fará bem algum dia. Esse novo amor apareceu de repente, fiquei meio desconfiada, ele seria o abraço que eu tanto precisei e esperava? O abraço me consolou naquele dia frio e escuro e eu retribuí, por que senti algo diferente. Não sei o que será daqui para frente, não tenho expectativas e nem ansiedade, mas iremos com calma... Sei que já estamos nos tornando grandes amigos e isso é importante.  Se você gostou, eu não sei, mas segundo minha mãe, se não tivesse gostado, não teria me beijado tantas vezes.

Frio

Me sentindo inútil e insegura, quem pode gostar de alguém na qual não se pode contar?
Eu não tenho vontade de me olhar no espelho, por que o reflexo dele não me faz bem. O meu reflexo era para ser o "nós" do livro que eu li. Mas eu falhei e o nós não existe mais. O amor se desgastou por que eu sou essa metamorfose ambulante. Seria meus pais, as pessoas mais certas para me compreender?
Eu me sinto correndo por uma estrada e estou nela há bastante tempo, estou ficando cansada e ansiosa por que quero saber o quanto mais tenho que correr para achar o que eu tanto procuro, um lugar na qual eu pertença. Essa insegurança se transforma em tristeza dentro do meu coração, ela cava um buraco cada vez mais fundo a cada frustração que eu vivo, essa cena se repete em minha mente com todos os detalhes. O tempo do acontecimento já passou, mas em minha memória, ela se refaz a todo momento, assim, com todos os detalhes, como se o presente fosse se repetindo. Eu preciso sepultar esse cena, ela não pode ser um trauma para mim, meus problemas são os meus pensamentos e eles se concretizão tornando o meu bicho papão particular.
O enterro desses pensamentos deve ser feito por mim e somente por mim.
O que eu posso dizer, acho que é uma questão de conformidade, eu não consigo me conformar com as coisas no exato momento em que elas acontecem. Uma ação, por exemplo, que eu poderia ter feito mas não fiz... Eu sei que eu não irei me conformar por não ter feito e esse pensamento irá me perturbar por um tempo. A pressa nunca foi o meu forte, infelizmente. Ela, em determinados momentos, precisa ser inimiga da perfeição.
O erro é uma palavra nobre que nos oferece muita sabedoria, mas eu ainda não pude entender bem essa metáfora. Eu me sinto presa, infeliz e ao mesmo tempo triste. Eu não posso fazer nada, nem cuidar da minha própria vida! 
As vezes eu me contesto, será mesmo que eu estar longe das pessoas não será melhor para elas? 
Eu estou envelhecendo e morrendo aos poucos e até agora eu não fiz nada que preste, a não ser trazer insatisfação, problemas, estresse e principalmente um peso, na vida de quem eu amo.
A minha esperança se foi... Bem, sobrou apenas uma casca, não há mais nada em mim a não ser uma casca e palavras vazias.


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