Um beijo, um queijo... Deixe ir.

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Confesso que ainda me restava um pouco de sentimento e não sei por que, mas algo lá no fundo me fazia acreditar que um dia você iria voltar a falar comigo. Me agarrei a pequenas esperanças iludidas por um sentimento intacto. Se passaram 2 anos e tudo isso foi se desfazendo pouco a pouco. Depois de tanto tempo, eu finalmente vou soltar essas lembranças e deixar partir o que restou. Me abri para o novo, um lugar desconhecido da qual ainda tenho medo... Porém sei que me fará bem algum dia. Esse novo amor apareceu de repente, fiquei meio desconfiada, ele seria o abraço que eu tanto precisei e esperava? O abraço me consolou naquele dia frio e escuro e eu retribuí, por que senti algo diferente. Não sei o que será daqui para frente, não tenho expectativas e nem ansiedade, mas iremos com calma... Sei que já estamos nos tornando grandes amigos e isso é importante.  Se você gostou, eu não sei, mas segundo minha mãe, se não tivesse gostado, não teria me beijado tantas vezes.

Papo de filhos: Traumas

Toda criança já viveu um evento traumático e as vezes ele some com o passar dos anos ou ainda permanece assombrando sua vida. Comigo não foi diferente. Tive dois traumas na minha infância que até hoje me perseguem, talvez por que eu nunca tenha procurado ajuda para superá-los, ainda.
Uma coisa engraçada é que meus pais sabem disso e ainda sim, riem da minha cara. Menos da história do gato, o evento mais bizarro que já me aconteceu.


Quando eu tinha 8 anos, eu morava numa ilha e lá a comida era rica em frutos do mar, então minha família comia muito peixe, camarão e afins. Um belo dia minha mãe fez um peixe assado e eu não sei por que eu, criatura de Deus, decidiu comer sozinha o bendito peixe. Eu lembro muito bem que minha mãe ia catar para mim e eu que não deixei. Conclusão: Engoli uma espinha. Na verdade ela engatou na minha garganta. Eu já era uma pessoa muito nervosa desde criança, então já imaginou o desespero da pessoa... E eu comecei a passar mal e aquela sensação de sufocamento. Pronto. Começou o desespero. Meus pais me levaram para o hospital e lá foi outro tormento por que eu não queria deixar de jeito nenhuma enfermeira abrir minha boca e ela perdeu a paciência comigo e me deixou sozinha na sala de emergência. Hoje quando eu lembro dessa cena, fico me perguntando aonde foi o lugar que aquela enfermeira se formou para tratar a mim e a minha mãe tão mal? Para você vê como tinha gente naquela época que não gostava de criança (de mim).
Enfim... Minha mãe ficou com muita raiva de mim e a gente voltou para casa, chegando lá, ela abriu minha boca a força e tirou a espinha de peixe com o dedo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
Rir para não chorar. A espinha era maior que minha coluna vertebral... Tudo bem, não era para tanto, mas era grande, no final eu fiquei bem, só tive uma dor de garganta horrível depois. A partir daí, eu fiquei mais de 5 anos sem comer peixe... Só fui comer quando eu fui morar no RJ e era um filé, ainda sim, toda vez que eu comia o filé, eu sentia algo entalado na minha garganta e parava de comer. Peguei trauma. Até hoje eu não costumo comer muito peixe e principalmente fora de casa... Só como se for meu pai ou minha mãe que escolher o pedaço para mim :(
A outra história foi quando eu tinha uns 10 anos, eu acho, eu sempre fui uma criança cheia de alergia. Meus ursinhos de pelúcia eram todos guardados, a minha cama tinha um plástico e principalmente ficar longe dos bichos. Daí um dia apareceu um gato lá em casa, minha mãe sempre enxotava o bicho, mas ele voltava. Então eu e meu irmão começamos a dar comida para o gato para ele voltar sempre. Minha mãe não gosta de gatos e ela sabia que eu ia ter meus ataques de rinite se ficasse com ele, aí ela mandou meu pai levar o gato para o outro lado da cidade kkkkkkkkkkkkkkk... Sabe o que aconteceu? O gato voltou. Daí eu enchi tanto o saco dizendo que ia ter cuidado, que ela acabou me deixando ficar com o gato. Dei o nome de "Naila" por que era mulher. Pronto, me apaguei ao gato que queria levar até para o colégio na minha mochila. Passou o tempo e o gatinho cresceu e começou a dar aquelas fugidas que gato faz, né? Um dia eu cheguei da escola e não encontrava ela de jeito nenhum, achei que tivesse fugido, daí fui almoçar e quando terminei fui procurar por ela. Quando eu cheguei na frente de casa, o gato estava lá no meio da rua atropelado. Agora imagina o estado que eu fiquei vendo o animal todo esmagado no meio da rua? Eu comecei a chorar e entrar em desespero. Quando minha resolveu sair de casa, lá estava eu, agachada no meio da rua, olhando o bichinho morto e chorando... Os carros todos buzinando na rua kkkkkkkkkkkkkk... Eu lembro que eu não queria sair de lá e minha mãe teve que ligar para o meu pai que estava de serviço para vir tirar eu e o gato da rua. Depois ela mesma tirou com a pá e fizemos um enterro para o bichinho. Fiquei bem depressiva depois disso, ninguém podia falar em gato que eu chorava. Não queria comer e nem ir para a escola mais. Minha mãe ficou preocupada e depois disso eu nunca mais tive gato de estimação. Eu até acho que foi por causa disso que eu não gosto de galinha cozida :(


Meus pais riem da história do peixe, dizem que depois de tanto tempo, isso é coisa da minha cabeça, Mas realmente é, fiquei com trauma. Agora a do gato, foi algo mais emocional.
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Beijos galaxicos xD


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