Um beijo, um queijo... Deixe ir.

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Confesso que ainda me restava um pouco de sentimento e não sei por que, mas algo lá no fundo me fazia acreditar que um dia você iria voltar a falar comigo. Me agarrei a pequenas esperanças iludidas por um sentimento intacto. Se passaram 2 anos e tudo isso foi se desfazendo pouco a pouco. Depois de tanto tempo, eu finalmente vou soltar essas lembranças e deixar partir o que restou. Me abri para o novo, um lugar desconhecido da qual ainda tenho medo... Porém sei que me fará bem algum dia. Esse novo amor apareceu de repente, fiquei meio desconfiada, ele seria o abraço que eu tanto precisei e esperava? O abraço me consolou naquele dia frio e escuro e eu retribuí, por que senti algo diferente. Não sei o que será daqui para frente, não tenho expectativas e nem ansiedade, mas iremos com calma... Sei que já estamos nos tornando grandes amigos e isso é importante.  Se você gostou, eu não sei, mas segundo minha mãe, se não tivesse gostado, não teria me beijado tantas vezes.

Minha formação junto com o grande guerreiro, Daileon!

O início da minha batalha foi em fevereiro de 2014 e foram 4 anos de muito esforço e dedicação, porém em agosto desse ano, foram os 5 meses mais longos e exaustivos de toda a minha formação acadêmica. Foi o momento de dar forma ao chamado trabalho de conclusão de curso. Eu que achava lorota tudo que os meus colegas postavam sobre o TCC nas redes sociais, quando vivi e sobrevivi na pele a grande loucura que é fazer um artigo científico. Eu não estava sozinha, fiz com um grande amigo de faculdade, o Osvaldo. Nós nos demos bem e conseguimos nos entender e dar engate para o nosso trabalho.
Galera, não foi fácil, teve momentos que eu pensei em desistir, era tantos conceitos, tantos livros estranhos para ler e autores complexos, que mal dava para respirar. Então, eu levanta e respirava fundo e lia e relia quantas vezes fossem preciso, para poder entender e conseguir associar a teoria as nossas pesquisas. No final, conseguimos com grande persistência e bom humor, escrever um ótimo artigo, digno do 10 e digno de muitos elogios.


Não quero deixar este post muito longo, mas necessita colocar essa pequena ressalva. No princípio, quando escolheram nosso orientador, caiu para a gente um tal de professor Rui e eu e o Osvaldo procuramos saber quem é e descobrimos que ele era professor de moda. Ficamos encucados com isso, pois a gente era de comunicação social, por que caiu para gente um professor de moda? Logo nas primeiras orientações, conhecemos um homem bem vestido (claro, né, professor de moda) bem educado e bastante entusiasmado. Acredito eu, que foi um desafio para ele também. Quando passamos para as reuniões individuais que começamos realmente a dar forma para o trabalho, começamos a perceber o quão instruído era aquele professor e que sua formação não só ajudaria no nosso trabalho, como também nos abriria portas para entender um novo conceito que nós não temos no nosso curso de comunicação, que é o olhar antropologista, um olhar social. O nosso orientador foi uma surpresa em tanto para a nossa reta final e nós temos muito a agradecer a ele por todo o conhecimento, paciência e instrução. Eu não gostava nenhum pouco dessa parte de sociologia, mas a partir dessa experiência, até pensei em fazer uma pós baseada nisso.

No mais, só nos resta nossa cerimônia de formatura, pois nosso pequeno artigo, foi apenas o começo de outros bem maiores e bem mais científicos.

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